fustigam a vidraça
desta velha barraca
que nos serve a nós
alcoólica melancolia
hoje não fainamos
hoje bebemos
ao companheiro
que o mar para si quis
mais um copo, agora
a ti meu miserável
que sopras na vidraça
e nos bates á porta
queres entrar e
fazer-te convidado
a mando do mar
teu velho amigo
foste enviado
para da perda
nos troçar
;
o imberbere
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